Havia um certo jovem. Muito estudioso e trabalhador, que com muito esforço conquistará uma posição de destaque na empresa em trabalhava. Dedicava-se intensamente ao seu trabalho, havia grandes possibilidades de uma promoção e até de ganhar um prêmio de destaque por seu trabalho. Mal parava em casa. Já não tinha tempo para a esposa, o filho e nem mesmo para os amigos mais chegados. Certo dia saiu de casa apressado como sempre. Dirigindo seu carro importado com o pé em baixo. Queria chegar bem cedo e adiantar seu trabalho para impressionar o chefe. Então num cruzamento, sem qualquer aviso um tijolo explode na sua porta lateral. O primeiro susto quase fez capotar o carro. No instante seguinte já recuperado encheu-se de fúria. Olhou pelo retrovisor e identificou um menino parado no local de onde o tijolo havia sido lançado. Engrenou a ré, voltou apressado ao local. Já desceu do carro aos gritos. Agarrou o garoto pelos braços e sua vontade era de esganá-lo.
- Você é louco, menino? Você poderia ter me matado! E agora minha porta esta amassada, eu estou atrasado pro trabalho e vou ter um prejuízo enorme...
O menino aos prantos falava:
- Desculpa, moço! Eu já não sabia mais o que fazer...fiz sinal pra todos que passavam e ninguém parava pra me ajudar...quando vi que o senhor também não ia parar...peguei a primeira coisa que vi...e joguei...Desculpe. Não queria te machucar...Me perdoa...
Apesar de aturdido com aquilo tudo e com a voz do menino embolada pelo choro... o rapaz entendeu algo sobre pedir ajuda...
- Do que você esta falando,garoto? Ajuda pra que?
- Vem comigo, moço! Eu estava descendo essa ladeira com meu irmão em sua cadeira de rodas...não sei direito o que aconteceu, mas não conseguimos parar e ele caiu ali atrás...esta machucado e eu não consigo levantar ele e o por de volta na cadeira...me ajuda, por favor!
Entendo o que aconteceu o jovem acompanhou o menino e encontrou seu irmão caído, machucado, sangrando um pouco...e sem sentidos! Tomado por um senso de urgência e desespero o jovem, rapidamente pegou o rapaz caído em seu colo, pediu que o menino trouxe-se a cadeira...colocou ambos no carro e o mais rápido que pode os levou ao pronto-socorro mais próximo. Logo o rapaz ferido foi atendido e soube eu que passava bem. O pequeno menino, voltou lhe agradeceu, pediu desculpas mais uma vez...e disse que seus pais já estavam a caminho. Então, nosso jovem executivo a passos lentos retornou ao seu carro. Sozinho, não pode conter as lágrimas. Talvez o susto, mas de algum modo aquela experiência mudou o seu viver. Sua pressa e suas ambições já não lhe pareciam tão importantes, por outro lado a vontade de estar com sua família nunca foi tão urgente.
Sozinho naquele carro, nosso jovem herói orou ao Senhor pediu perdão por seus erros e agradeceu por tudo...até por aquele bendito tijolo.
"Digo-lhes a verdade: o que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo’. Mateus 25:45
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Fernanda