Embora Cristãos e Judeus celebrem a Páscoa, como já mencionei anteriormente os motivos de celebração não são os mesmo, certo? Uns celebram a tradição de um povo e a lembraça da passagem pelo deserto, já nós celebramos a passagem da morte a ressurreição de Cristo. E embora as duas festas tenham o mesmo nome, elas não ocorrem na mesma data. A Páscoa cristã é comemorada no primeiro domingo de lua cheia depois do equinócio de primavera (de outono, no hemisfério sul). Já as comemorações da Páscoa judaica têm início na primeira lua cheia do mesmo equinócio. O início do Pessach e a Páscoa cristã podem cair no mesmo dia, mas isso dificilmente ocorre.
Uma das teorias do motivo de termos o coelho como símbolo pascoal é que a partir do século IX, com a conversão do povo germânico ao cristianismo, alguns símbolos das festividades pagãs foram incorporadas. Este pode ser o caso do coelho, que era a representação da deusa da primavera entre os povos bárbaros. Um dos argumentos desta teoria é que como ainda hoje, a Páscoa é chamada Ostern em alemão e Easter em inglês – admiti-se que sejam derivações do nome da deusa Eostre, a tal deusa da fertilidade.
Já o OVO como símbolo da páscoa há um entendimento que na maioria dos povos, desde as mais remotas épocas, o ovo é símbolo de nascimento e ressurreição. Pra ajudar também existe uma lenda que conta que Simão, o cirineu que ajudou Jesus a carregar a cruz ao Calvário, era vendedor de ovos. Ao voltar para casa, depois da crucificação, percebeu que os ovos estavam todos milagrosamente coloridos feito um arco-íris.
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