Recentemente em uma de minhas publicações que tratava de
alguns aspectos da Misericórdia e da Graça de Deus, por meio de Jesus Cristo,
recebi um comentário que dizia assim: “Embora muito dificilmente seja adequado
falar de Jesus como alguém que se tenha sacrificado, como o resgatador ou
redentor, é totalmente correto referir-se a ele como um salvador. Para sempre
ele deixou o caminho da salvação (da sobrevivência) mais claro e certo; ele
mostrou, de um modo melhor e mais correto, o caminho da salvação a todos os
mortais de todos os mundos deste universo.” Confesso que não me dei ao trabalho
de comentar, mas a forma e o teor das
palavras me arremeteram ao meu passado, quando então estudava questões
associadas a paranormalidade e ao ocultismo, e mais precisamente me lembrou da “Antiga
e Mística Ordem Rosa Cruz (AMORC).” Você conhece? Já ouviu falar? Trata-se de
uma fraternidade, uma organização internacional de caráter místico-filosófico
que alega ter a missão de despertar o potencial interior do ser humano,
auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a
liberdade individual. Pois bem, a tal ORDEM ROSA CRUZ , acredita e propaga a ideia de que o homem, e não Jesus, expia a humanidade. Ou seja, admitem que a doutrina da expiação é misticamente verdadeira, mas somente no sentido de que o
próprio homem, alcançando o estado de “Consciência Cósmica”, pode expiar seu
estado pecaminoso. Não bastasse esse pensamento equívoco, ainda é comum
encontrar em suas fileiras os intérpretes misticos da bíblia que se perdem em
devaneios evolucionistas e reencarnacionistas que de um modo ou de outro negam
a inspiração divina da bíblia, e o fato de que ela é a palavra de Deus, e de
igual modo negam a divindade de Jesus, bem como negam o seu sacrifício como
preço de sangue pago pela salvação dos que Nele creem. Na verdade há MUITO mais
coisas e pormenores que não pretendo sequer mencionar, pois senão vai parecer
propaganda inversa. E se, já perdi meu tempo no passado em busca da perfeição, hoje
“não penso que eu mesmo já a tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me
das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo
para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo
Jesus.” (Filipenses 3:13,14)
Quanto a mim, cristão evangélico, lavado e remido no sangue
do cordeiro, creio e vivo pela palavra de Deus (a Bíblia) dada aos homens. Cujo
tema central é a pessoa de Jesus, meu Senhor e Salvador, que pela ação do Espírito
Santo tem se revelado a mim e a todos que O receberam como salvador. Nenhum
homem pode remir outro homem, pois todos pecamos. (Jó 14:4; Romanos 5:12) O
Salmo 49:7 diz: “Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por
ele a Deus o seu resgate.” A Bíblia afirma que foi o sacrifício de Jesus que
nos salvou, não um estado de consciência cósmica. A Bíblia nos ensina: “Pois o
amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo,
todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais
para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2
Coríntios 5:14, 15). Jesus disse: “A tua palavra é a verdade”. (João 17:17) Por
fim, creio que a Bíblia toda é a palavra de Deus, fruto da inspiração divina. Para mim negar as verdades
bíblicas é sinônimo de não ser cristão. (Gênesis 3:1-5; João 8:44). Outrossim,
desde o dia em que fui resgatado pelo amor de Cristo, e aceitei seu sacrifício
na cruz do calvário, não deixei, nem deixarei jamais de exaltá-lo e promulgá-lo
a humanidade. Porém, lamento, sinceramente, aos que O negam, pois assim nos disse Jesus:
Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei
também diante de meu Pai, que está nos céus.
(Mateus 10:33)
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