Edifiquem-se, porém, amados, na santíssima fé que vocês têm, orando no Espírito Santo. Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna.
(Judas 1:20,21)
(Judas 1:20,21)
Embora a palavra Trindade ou TRIUNIDADE não apareça na
Bíblia, esta claro que DEUS é UM e que se manifesta por três “pessoas”. É
fundamental compreendermos esta particularidade para podermos lidar com quem é
Deus, como Ele é, como Ele atua, e como Ele Se relaciona com o mundo. Acima de
tudo, é essencial aceitarmos a divindade de Cristo e do espírito Santo e seu
papeis no plano da salvação.
As distinções entre Deus Pai, Jesus e
o Espírito Santo encontradas na Bíblia devem ser percebidas como a forma pela
qual Deus está em Si mesmo, por mais difícil que seja para nossa mente
entender.
Cremos e ensinamos que Deus é UM em essência, subsistindo
por si mesmo, plenamente suficiente, invisível, incomensurável, eterno, criador
de todas as coisas, visíveis e invisíveis, o supremo-bem, vivo, vivificador e
preservador de todas as coisas, onipotente e supremamente sábio,
misericordioso, justo e verdadeiro. Nós adoramos a UM só Deus e abominamos a
pluralidade de deuses. “O Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deuteronômio
6.4). “Eu sou o Senhor teu Deus. Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo
20.2-3). “Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus. Deus justo
e Salvador não há além de mim” (Isaías 45.5.21). “Senhor, Senhor Deus
compassivo, clemente e longânimo, e grande em misericórdia e fidelidade” (Êxodo
34.6).
Sabemos que a própria Bíblia se interpreta, e diz claramente
que Deus é um Deus Triuno, quando afirma que são três que dão testemunho no
céu, e estes três são “UM” (1 João 5:7). Se a Bíblia ensina que Deus é UM
em TRÊS, e declara que estes TRÊS são UM, isto tem que ser assim, por mais
incompreensível e contraditório que nos pareça.
O Novo Testamento não expõe as pessoas da Trindade
apenas de forma isolada. Ele os une em várias afirmações fortes e gloriosas em
que o Pai, o Filho e o Espírito são apresentados em pé de igualdade, mas com
distinção (Mt 28.19; Mt 3.16-17; Jo 14.26; 2Co 13.14).
A Bíblia diz que os três possuem a mesma virtude, exercem os
mesmos poderes e são igualmente divinos e eternos. “Quanto mais o sangue de Cristo,
que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as
vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?”
(Hebreus 9:14).
Também diz que Deus-Pai não veio morrer na cruz do calvário,
mas que enviou Jesus, seu Filho, o qual a Bíblia declara ser Ele também Deus (1
Timóteo 3:13-16). Por outro lado, Jesus
declarou que nada do que diz, tem ou faz, é de si mesmo, mas sim de Deus-Pai
que lhe enviou (João 5:19-23,30). Este Filho também declarou que tudo o
que tem o Pai é d´Ele, e, ao mesmo tempo, ensinou que Ele não é o Pai (João
14:8-10; João 16:15).
Também esta na palavra que não é o Pai nem Filho, que
convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo, mas sim o Espírito Santo (João
16:8). O próprio filho se encarrega de confirmar Sua identidade com o Espírito
Santo, ao dizer: “Um pouco, e não mais me vereis; outra vez um pouco, e
ver-me-eis" (João 16:16 João 14:28).
Não seriam afirmações absurdas, se Deus fosse uma única
pessoa e não Triuno? Se não existisse triunidade, como poderíamos
compreender este mistério de Deus, ser chamado Pai e ao mesmo tempo Filho ou de
Espírito Santo? A Bíblia não só nos ensina tudo isto, como também declara que a
estas três pessoas devemos render culto, adorar e dar toda a glória (Atos
dos Apóstolos 5:3; João 5:19-23).
Cientes de tais coisas, cremos e ensinamos que não há três
deuses, mas três pessoas, consubstanciais, co-eternas e co-iguais, sem qualquer
desigualdade. Segundo a natureza ou essência, acham-se tão unidas que são Um
Deus, e a essência divina é comum ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
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