É comum
as pessoas citarem o versículo “Não Julgueis, para que não sejais julgados”
(Mateus 7.1) Não é mesmo? Porém, este versículo e na verdade todo o capítulo
referem-se a forma como nos relacionamos
com nosso próximo. Mas no próprio capítulo 7, Jesus nos exorta a tomar cuidado
com os falsos profetas (Mt 7.15) e arremata dizendo que podemos julgá-los por
seus frutos. Outrossim, há outras passagens em que podemos vislumbrar
julgamentos: Jesus julgando os religiosos de sua época, os escribas e fariseus
(Mt 23:13-27)” Ai de vós, escribas
e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que
por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de
mortos e de toda a imundícia.”, o apóstolo Pedro julgou Ananias e Safira
(At 5:3,4) e Paulo julgou os Gálatas (Gl 3:1). Curiosamente o apóstolo Paulo
chegou a admitir que suas palavras fossem julgadas: “Falo como a entendidos;
julgai vós mesmos o que digo.” E também
declarou:” Mas o que é espiritual discerne bem
tudo, e ele de ninguém é discernido.”
Diante destas coisas, compreendo que afirmar que algo esta certo
ou errado tem respaldo bíblico, desde que a Bíblia seja o padrão de julgamento.
“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem
segundo esta palavra, é porque não há luz neles.” Enquanto servos
de Cristo é nosso papel expor os desvios das seitas e heresias que conduzem os
homens para longe de Jesus. Quando tecemos julgamentos, significa que
reconhecemos a existência de uma Verdade absoluta. Em um mundo que venera o relativismo
os absolutos nã são bem-vindos. O Ministério de um apologista cristão deve, portanto,
apresentar a verdade da Palavra de Deus tal como ela é. Não é possível
negociá-la ou transformá-la. As seitas são falsas porque negam o verdadeiro
Deus, acrescentam obras à salvação e corrompem as verdades bíblicas.
O Destino de todos que seguem outros caminhos que não o da palavra
de Deus é a condenação e, por isso, fazer qualquer coisa que não seja adverti-los
seria um ato que revelaria falta de amor.
Mathew J.Slick
(Adaptação Ney Bellas)
Fonte: Revista Defesa da Fé – Ano 9 – nº66 – Março de 2004.
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