Pular para o conteúdo principal

Era uma vez...numa chácara

Era uma vez há muito tempo atrás numa pequena chácara. Onde vivia um casal de idosos que além de sua pequena horta, criavam uma galinha, um porco e uma vaca. E andava por lá sem que eles soubessem um pequeno ratinho que diariamente se banqueteava dos restos de comida de todos. Um dia enquanto se escondia entre os arbustos, o pequeno rato avistou uma perigosa serpente. Mais que depressa fugiu para longe e foi logo contar a galinha.

- Galinha, hoje vi uma cobra rondando a casa dos homens. Você me ajuda a acabar com ela?

- Você esta louco! O que tenho eu a ver com isso? Eles que cuidem de seus problemas. Eu não tenho nada com isso!

Preocupado, e nada satisfeito com a resposta da galinha, resolveu procurar o porco.

- Seu porco, hoje vi uma cobra rondando a casa dos homens. Você me ajuda a acabar com ela?

- Sem chance, ratinho! Cobras não mexem comigo e eu estou muito bem aqui em meu chiqueiro.

O Ratinho, persistente, não se deu por vencido e foi até a Vaca.

- Dona Vaca, hoje vi uma cobra rondando a casa dos homens. Você me ajuda a acabar com ela?

- Rato, o que eu tenho a ver com isso? Se ela aparecer por aqui eu piso nela. Mas eu que não vou me meter nessa história.

Enfim vencido pelo cansaço e sem ter como fazer mais nada e temendo pelo pior. O Ratinho pegou suas coisas e foi-se embora da chácara.

Pouco tempo depois, numa bela manhã quando a senhorinha colhia alguns vegetais em sua horta. De repente, sem qualquer aviso a serpente deu seu bote e picou a mulher. O marido logo chamou o médico que lhe ministrou os remédios de que dispunha, mas mulher estava bastante debilitada. Preocupado com sua esposa, o senhor então foi ao galinheiro, matou a galinha e fez uma gostosa canja para sua mulher. Infelizmente não foi o bastante e ela veio a falecer. Naquele tempo era costume se velar o corpo na Casa do finado. Então uma grande multidão veio a chácara e para poder receber todas aquelas pessoas, teve de sacrificar o porco. Na manhã seguinte após o sepultamento de sua esposa, o velho decidiu que nada mais o prendia aqule lugar e decidiu matar a vaca e fazer um churrasco de despedida. E assim de um modo triste sofreram todos por não perceberem que o problema de seu próximo é sim, um problema seu.

“Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.” 1 Co 12.12

Contribuição: Pr.Edelson (Assembléia de Deus em Praia Linda - Iguaba Grande)

Comentários

  1. Gostei do seu site!!!eu estou criando um site,me visite
    http://eliza.no.comunidades.net

    ResponderExcluir
  2. Obrigado pela visita,Eliza!
    Considere-se visitada :0)
    Parabéns pelo Blog...e sucesso nos projetos futuros!
    Com Jesus vc vai MUITO mais longe...
    Paz!

    ResponderExcluir
  3. Muito bom post.....parabéns....
    Vale a pena refletir mesmo....
    Adorei.....
    abraços...

    ResponderExcluir
  4. Olá Evangelista!

    Enquanto ainda houve um só ser no mal, ainda estamos sujeitos a ele em medida de ajuda e colaboração, por isso, que todos estamos aqui mergulhados neste universo, para que cada um fazendo sua parte direcionando em nós a união na corrente do bem, mais estaremos seguindo para um mundo melhor!

    Um abraço,
    "Todo o Conhecimento é Luz que Inspira a Alma" -*Vera Luz*-

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA (LC 15:8-10)

Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. A Dracma referida na parábola era uma moeda de prata que naquele período equivalia ao pagamento de  um dia de trabalho, assim como também era usada para enfeitar colares artesanais para noivas. O colar com 10 dracmas significava uma aliança, com o qual o noivo presenteava sua noiva selando  um compromisso de casamento. Assim, a noiva deveria cuidar bem do colar em demonstração de confiança e fidelidade. Perder dracmas do colar implicava em maus julgamentos por parte do noivo e até rompimento da relação. A parábola da Dracma Perdida (Lc 15,8-10) precisa ser lida à luz das outras duas:  a da Ovelha perdida (Lc15,3-7) e a d

AINDA HÁ TEMPO...

“ Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece ” (Tiago 4:14) Dia desses vi a postagem de uma pessoa muito querida que fazia elogios a uma determinada religião. Confesso que em meu íntimo lamentei, pois ela já ouviu falar do Evangelho de Cristo, não somente por mim, mas até mesmo por outras pessoas. Mas, infelizmente, assim como MUITAS pessoas, insiste e persiste em seguir caminhos que não levam a lugar algum.  Acho interessante quando alguns argumentam que Deus é AMOR e que por isso, TODOS serão salvos, que ninguém será condenado, que não importa o que façamos neste mundo ainda haverá uma nova oportunidade. E, por vezes, me dizem: Eu NÃO ACHO que a bíblia esteja certa! Eu acredito em Jesus do MEU JEITO! Minha religião faz com que EU ME SINTA muito bem!” E por aí vai... As vezes argumento, outras vezes sorrio e ignoro, mudo de assunto. Porém, fico triste e lamento. Eu, hoje acredi

A UNÇÃO DA GRAVATA

Dia desses, mudei a foto do meu perfil numa rede social e então seguiram-se uma série de comentários carinhosos, e nestes uns diziam que eu estava parecendo um pastor.  Daí, como já é de costume, surgiu a inspiração para este texto. Antes, porém de prosseguir quero dizer que fiquei MUITO feliz com os elogios e principalmente com a demonstração de afeição das pessoas. Obrigado a todos! Mas é sempre oportuno refletirmos sobre a questão das aparências. Pois bem,  apesar de eu não ser um pastor como disseram, parecer com um é sempre motivo de orgulho e alegria, mas é importante estarmos atentos e não nos deixarmos iludir pela aparência das pessoas. Espero que meus amigos e irmãos me confundam com um pastor, não por estar vestindo um terno, barbeado, cabelo cortado e olhar sério no rosto. Afinal, meu Bom Pastor, que é Jesus, nunca usou um terno, muito provavelmente tinha uma barba mal aparada e cabelos empoeirados, compridos e talvez até um pouco embaraçados. Não usava sapatos, não